Estamos vivendo em tempos de bombardeios tecnológicos que vêm de todos os lados, de todas as formas, de diversos setores e a todo momento. Cada vez está mais difícil de acompanhar o ritmo em que essas ferramentas são desenvolvidas e atualizadas.
Dentre essa avalanche de novidades, essa semana uma ferramenta chamou a atenção, a utilização da tecnologia GIS como suporte no monitoramento e gerenciamento de emissões de Gases Causadores do Efeito Estufa (GEE).
Os Gases de Efeito Estufa são compostos gasosos capazes de absorver radiação na frequência do infravermelho, aprisionando calor na atmosfera. Ao reter calor, e à medida que as atividades humanas contribuem para o rápido aumento de suas concentrações na atmosfera, os GEE causam a ampliação do efeito estufa, causando o aquecimento global.
Por mais que não seja novidade para alguns, muitas pessoas ainda não sabem o impacto que alguns compostos gasosos podem causar em âmbito global.
Com a implementação de políticas públicas para conter o aquecimento global, setores como Agropecuária, Energia, Mudanças de Uso da Terra, Processos Industriais e Resíduos devem ser constantemente monitorados por se tratar de principais fontes de emissões de GEE.
A partir de demandas crescentes de exigências socioambientais e de pegada ecológica dos mercados compradores, nacionais e internacionais, cresce igualmente a demanda por informações sobre tecnologias que auxiliam a obtenção de maior número de dados, de forma rápida, constante e próxima à realidade.
Em meio a pesquisas sobre o assunto, descobri que as empresas Carbonext, empresa de Nature Based Solution, especializada em projetos de geração e comercialização de créditos de carbono na modalidade Redução de Emissões Provenientes da Degradação Florestal ou Desmatamento (REDD+), e Imagem Geosistemas, distribuidora oficial e exclusiva do ArcGIS, plataforma da norte-americana Esri, fecharam uma parceria de sucesso no final de 2021. Essa união de expertises, sustentabilidade e sistema de informação geográfica gerou uma ferramenta bastante completa que auxilia no monitoramento da quantidade de CO2 sequestrado nas ações ambientais e na presença de bioindicadores relacionados à saúde de reservas florestais, gerenciamento de florestas e acompanhamento da biodiversidade.
Ao mesmo tempo que esse tipo de ferramenta nos auxilia de forma rápida e bastante completa – eu, particularmente, fico encantada com esses recursos –, também nos faz pensar na complexidade de fatores que permeiam o meio em que vivemos. E mais: nos alertam do quanto que as atividades que desenvolvemos impactam a todos nós, sejam elas positivas ou negativas.
Então por que não utilizar de tecnologias e recursos inovadores ao nosso favor?